Sempre me senti diferente deste povo. Sempre pensei diferente. Sempre agi diferente.
Aprecio, claro, a alegria, a espontaneidade, a descontração, a leveza de ser brasileiro; a tolerância às diferenças (comparada com outros países); a receptividade às diferentes culturas; o sincronismo religioso; a cultura; resumindo, poderia dizer que admiro a informalidade do povo brasileiro.
Mas a minha concepção de povo refere-se à cidadania. E cidadania é respeito, a absolutamente tudo, muito além de direitos e deveres. Respeito ético, civil, moral, lógico e humano. E isso, definitivamente, não faz parte do povo brasileiro. Isso só aparece quando há interesse pessoal. Não existe a ideia de "coletivo" nessa gente.
Quer uma prova? O próprio Aurélio (o pai dos burros brasileiro mais conceituado) define cidadania como: "Indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado." Viu? Apenas: ".. no gozo dos DIREITOS"!!! E os deveres? Ser cidadão é apenas quando se goza os direitos?
Talvez o brasileiro tenha esse gene da época de sua colonização onde, após escravizarem e exterminarem os índios, Portugal mandou para cá a sua escória e foi dela que se iniciou o povoamento deste país. E então transformamos essa imundice no que chamamos de "jeitinho brasileiro", frase que pra alguns soa tão natural e válida. Poética até pra outros. Só que o jeitinho brasileiro nada mais é do que uma palavra para maquiar a corrupção, a falta de cidadania, as injustiças sociais, o desrespeito.
Reclamam tanto do governo, mas quem é o maior vilão dessa história é o "povo": médicos, advogados, professores, garis, empregadas domésticas, motoristas de ônibus, todos adoram usar o pequeno poder para sacanear o outro ou tirar proveito próprio. Guardar lugar na fila, ficar duas horas no almoço, trabalhar quando quer, telemarketing, e muito mais, mas isso discutirei no decorrer do blog.
Povinho de merda. Enquanto povo, é o que o brasileiro é: merda! Mediocridade e falta de comprometimento é o que há na veia deste povo que ama o assistencialismo, que idolatra a figura do pobre. Aqui ser pobre é lucro, pra todo mundo: pra quem tem o poder e pra quem é mandado. Brasileiro não gosta de trabalhar, quer ganhar dinheiro sem muito esforço. É vagabundo, pois faz de qualquer jeito seu trabalho sem se importar com o resultado dele.
Estudar pra quê, se aqui quem se dá bem é jogador de futebol, bandido ou big brother. E pra nenhum deles é preciso ir à escola. Gente que valoriza bunda, outra prova de que são merda!
Eu nasci no país errado!